Os ciberataques não surgem com aviso prévio. É necessário educar as organizações para a cibersegurança, garantindo a confiança dos consumidores, avisa Ricardo Reis.
As ameaças mais comuns são anúncios falsos, phishing e as suas variantes, como vishing, smishing, quishing, e e-skimming, em que os cibercriminosos enganam os utilizadores para roubar dados pessoais e bancários.
Segundo os dados da Cloudflare, durante as eleições presidenciais dos Estados Unidos não foram observadas disrupções às campanhas ou os websites dos governos locais com origem em ciberataques. Ainda assim houve 6 mil milhões de tentativas de ataque por DDoS.
Os Estados-membros da União Europeia devem adotar, a partir de sexta-feira, as novas regras comunitárias relativas à cibersegurança das entidades e redes críticas ao abrigo da diretiva revista para um enquadramento de segurança comum.
O anúncio de que a proposta de lei sobre o novo regime da cibersegurança vai para consulta pública este mês surge a propósito do ciberataque que recentemente atingiu vários serviços digitais do Estado.
A segurança continua a ser a principal preocupação para quem lidera uma empresa, seguida da aceleração da regulamentação. A tecnologia em fim de vida também representa um desafio, assim como o retorno do investimento em IA.
Serviços como a Autenticação com Chave Móvel Digital e o Cartão de Cidadão já estão restabelecidos e o portal gov.pt deve ficar totalmente funcional até às 23h59 de 17 de outubro. Ainda assim, qualquer pedido de dados relativo à CMD deve ser ignorado.
O número de ciberataques não pára de crescer e a previsão é de que os valores dupliquem face a 2023. O estudo da NTT DATA indica que o custo para as organizações se aproxima dos 10 mil milhões de euros em 2024.
A aplicação Navegante está “sob um ataque informático massivo” desde segunda-feira, segundo anunciou a própria empresa, situação que está a impedir muitas pessoas de carregarem e usarem os seus passes.
Os Estados Unidos lideram o ranking de países mais afetados por ransomware no primeiro semestre de 2024. Seguem-se o Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha.
O top dos países mais afetados por ciberataques no sector da Educação é liderado pela Índia, com 6.874 ataques semanais por organização. Portugal surge na quinta posição.
Face ao rápido avanço dos computadores quânticos, estão a ser publicados novos algoritmos para proteger os dados de potenciais ciberataques com recurso a estas máquinas. Duas das três primeiras normas aceites foram desenvolvidas pela IBM.
No centro do ataque está o sistema usado para "centralizar os dados financeiros" das marcas localizadas nestes locais, com os cibercriminosos a exigirem um resgate e a ameaçarem divulgar a informação encriptada.
Um relatório indica que existem "alvos fáceis" na cibersegurança dos Jogos Olímpicos Paris 2024. A expectativa da organização é que possa haver uma onda de ciberataques durante os jogos que começam oficialmente hoje e se prolongam até 11 de agosto.
É a primeira vez que são tomadas medidas restritivas contra hackers que usam campanhas de reansomware, juntando-os a uma lista de pessoas que têm os seus bens congelados e restrições de viagens na União Europeia.
A Microsoft assumiu a responsabilidade pelas deficiências de segurança cibernética, que permitiram a hackers chineses aceder a emails de dirigentes governamentais dos Estados Unidos.
O portal Internet Archive diz que os dados não foram afetados, mas a maioria dos seus serviços não estão disponíveis depois de dias como alvo de ataques DDoS.
Um estudo da Kaspersky destaca o crescimento de grupos de ransomware direcionados a alvos específicos, num aumento de 30% em 2023 face ao ano anterior.
Os ataques de phishing estão entre as táticas mais usadas contra as empresas, procurando levar os colaboradores a revelarem dados sensíveis. Tipos de abordagem, conteúdos e técnicas são alguns dos pontos tratados pela Kaspersky numa “anatomia” detalhada.
O GAO alertou para o facto da NASA não estar a impor às empresas subcontratadas para os programas e projetos espaciais a normalização obrigatória de boas práticas relativas à cibersegurança.
O roubo de dados sensíveis é um dos grandes motes do cibercrime. Os infostealers são malware desenhado para esse efeito, cada vez mais sofisticado e a crescer à conta de um mercado dinâmico que vende dados cruciais para levar a cabo estes ataques seguindo diferentes estratégias.
O alerta é do diretor do FBI e não é o primeiro do género, apontando as atividades do grupo Volt Typhoon, supostamente ao serviço do Governo chinês, algo que Pequim já desmentiu.