
Os números fazem parte do relatório da comarca de Lisboa para o ano de 2015 que foi divulgado online e mostra a prevalência do cibercrime e das atividades relacionadas com crimes informáticos entre a atividade criminal investigada na região.
No relatório de fenómenos criminais mais investigados em 2015 pelo Ministério Público, só na comarca de Lisboa, é indicado que perto de 91.500 inquéritos criminais chegaram à comarca, com os crimes de violência doméstica em destaque, somando 2.684 inquéritos de violência conjugal ou equiparada, sendo a larga maioria contra homens.
Apesar do elevado número de inquéritos instaurados por cibercrime, mais de 2.520, a larga maioria resultou em arquivamento (1.984) e apenas 44 em acusação.
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O relatório é assinado pelo coordenador da comarca de Lisboa, José António Branco, que refere ue "neste ano de 2015 ainda de transição e não obstante as enormes carências de recursos humanos foi possível atingir, em termos globais, um patamar de grande qualidade", adiantando ainda que 83,39% das acusações terminaram em condenação judicial em primeira instância.
Ainda em outubro do ano passado a Polícia Judiciária tinha referido que chegam aquela organização 80 a 90 casos de crimes informáticos por mês, relacionados com várias áreas, e que havia na altura cerca 850 processos por resolver.
Em todo mundo o cibercrime tem vindo a crescer, visando utilizadores privados com esquemas de phishing e de ramsomware, mas também empresas, onde o impacto financeiros dos ataques informáticos é cada vez maior.
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