O Diário de Notícias, que ontem avançava a notícia de que dois elementos da Polícia Judiciária eram suspeitos de terem alegadamente sabotado a plataforma judiciária Citius, escreve hoje que afinal os elementos estão a ser investigados por ocultação de informação.



Os dois técnicos já foram entretanto afastados da comissão de serviço que mantém o Citius, estanto agora a serem investigados pelo gabinete de cibercrime da Procuradoria-Geral da República. A demissão terá acontecido ontem, 29 de outubro.



Já o jornal Público adianta que o ex-diretor da rede informática da Justiça no Instituto de Gestão Financeira e dos Equipamentos da Justiça (IGFEJ) é um dos suspeitos visados no relatório que fala da alegada sabotagem.



Esse relatório, escreve o diário, “conterá indícios de que chefias intermédias terão omitido informações importantes na preparação do sistema para a reforma judiciária”.



Fonte da Polícia Judiciária terá adiantado ainda que houve incompetência na liderança da rede informática, mas que a presidência do IGFEJ nunca recebeu toda a informação relativa aos problemas do Citius.



O mau funcionamento da plataforma levou consecutivamente ao mau funcionamento dos tribunais que durante mais de 40 dias estiveram “paralisados”.


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