
A Appian já integrou a Inteligência Artificial na sua plataforma de gestão de processos há muito tempo mas tem vindo a reforçar a aposta com a evolução dos agentes na nova versão da Appian 25.1, que esteve em destaque no Appian World. A aceleração de desenvolvimento e a simplificação que pode ser alcançada é um motor importante para a competitividade das empresas, e deve ser aproveitada.
Em entrevista ao SAPO TEK, durante o Appian World em Denver, nos Estados Unidos, Miguel Gonzalez, responsável pela área de Ibéria e América Latina (LATAM), diz que a capacidade das empresas mudou completamente com a introdução de agentes e da inteligência artificial orientada aos processos de negócio, com um valor muito elevado.
“Com os agentes de IA uma empresa com 500 pessoas pode trabalhar como se tivesse 1.500 ou 2.000 colaboradores”, afirma, realçando ainda que se pode entregar valor num projeto de forma rápida e que “em minutos podes ter algo muito potente e ir refinando para melhorar a capacidade”. “Muda completamente o paradigma”, destaca, explicando que uma pequena empresa pode agora avançar com um projeto sem receio de que vá demorar dois anos e ver resultados quase imediatos.
Para tirar maior partido do potencial dos agentes é porém importante que seja preparada a simplificação de processos, desenhados com a lógica do negócio e o conhecimento que permita que o agente saiba tanto como a pessoa que antes executava essa função. Para a Appian o humano continua no centro do processo mas os agentes podem acelerar a execução de muitas rotinas, com a garantia de terem na sua plataforma as salvaguardas e limites necessários para garantirem a qualidade e a segurança. E tudo pode ser preparado sem conhecimentos técnicos de programação.
O desenvolvimento dos agentes está já a permitir grande escalabilidade às empresas que podem ter novos serviços, chegar a novos clientes e fazer crescer o negócio, e Miguel Gonzalez defende que é a fórmula certa. Se as empresas ainda estão a pensar em BPM e em motores de worksflow, “estão a fazer mau uso da tecnologia”, afirma. “É como pensar em acender uma fogueira com duas pedras", exemplifica, lembrando que há milhões de anos era muito difícil e que hoje é um processo imediato.
Região Ibéria e LATAM em destaque na Appian
No último ano a região da Ibéria e América Latina foi número um de vendas entre as zonas de negócio da Appian e Miguel Gonzalez destaca o trabalho da sua equipa para este resultado. “Estamos muito orgulhosos destes números que são históricos”, afirma.

O responsável pela área de Ibéria e América Latina (LATAM) diz que o mercado português é muito receptivo às soluções da Appian e destaca o potencial da integração de agentes na plataforma de negócio, que acelera a execução de processos com toda a segurança e salvaguardas que são aplicadas aos utilizadores humanos.
“Estamos muito satisfeitos com o tipo de projetos que estamos a fazer e a o impacto que temos nas empresas”, detalha, adiantando ao SAPO TEK que embora não possa citar nomes, em Portugal conta com clientes em empresas de grande dimensão na área da energia e bancos, entre outros.
Miguel Gonzalez não vê grandes diferenças a nível da maturidade tecnológica entre as empresas portuguesas e espanholas, embora note mais disparidades com a América Latina e também, em especial, com o Médio Oriente.
“Para nós o mercado português é muito importante e também estamos a trabalhar com parceiros para responder às necessidades das empresas”, destaca ainda.
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