A Euromonitor fez um relatório sobre a evolução do comércio nos próximos 20 anos, e como podem surgir novas oportunidades de negócio em ambientes domésticos, de entretenimento e retalho. O estudo demonstra que no futuro, os espelhos domésticos inteligentes podem dar dicas de beleza ou a planear o que vestir. E que robots podem ajudar a fazer comida, segundo o Business Insider. Imagine que acabam os bens alimentícios como o leite ou manteiga. O seu frigorífico saberá disso e poderá encomendar automaticamente os produtos, sugerindo ainda os alimentos que sejam mais saudáveis. Até as máquinas de lavar louça e roupa poderão colocar igualmente no “cesto de compras” o detergente, quando acaba.

Estes são alguns dos exemplos que podem ser tendência nos próximos 20 anos, com o mercado inteligente doméstico a tornar-se mainstream. Os dispositivos conectados serão cada vez mais comuns, e segundo o relatório, as pessoas tenderão a sair menos de casa para ir às compras, devido à digitalização doméstica.

Ainda segundo as previsões tecnológicas para 2020, os lares domésticos serão protegidos por autenticação biométrica, confirmando a identidade das pessoas antes de permitir a entrada. Os membros da família funcionarão como uma espécie de utilizadores da casa, e nesse sentido, cada um terá um perfil individual com ajustes pré-configurados para a regulação da iluminação, a temperatura e até preferências de música quando entram numa divisão. As casas terão ainda robots que funcionarão como mordomos, assistindo as pessoas nas suas tarefas do quotidiano, desde apanhar objetos do chão, ou simplesmente fazer companhia ou entreter as crianças.

A Euromonitor justifica estas mudanças tecnológicas com o desejo da sociedade em procurar simplificar o seu dia-a-dia, conforme as suas conveniências, assim como obter experiências personalizadas.