A consolidação e a simplificação dão o mote para a maioria dos investimentos realizados pelas empresas em Portugal na área das Tecnologias da Informação, garante o responsável da Oracle no mercado português, que reconhece o peso da tendência sobretudo na componente das infraestruturas que dão suporte às aplicações de negócio.



"Reduzir a complexidade é um caminho para reduzir custos" e as empresas procuram-no para simplificar o presente e preparar as organizações para investimentos futuros, defendeu Hugo Abreu num encontro com jornalistas.



E o futuro passa inevitavelmente pela cloud. Para a Oracle o tema é uma prioridade, reafirmada pelo próprio Larry Ellison no último OpenWorld, e no terreno a empresa tem vindo a preparar-se para essa transição, garante o responsável máximo da fabricante em Portugal.



A gigante norte-americana tem vindo a reconverter o portfólio de aplicações para criar opções cloud para a generalidade dos produtos e em algumas áreas já terá cumprido a missão para quase 100% da oferta. Ao mesmo tempo, posiciona-se em áreas como o Big Data e a Internet das coisas.



Do lado dos clientes a adesão aos modelos cloud também tem avançado, mas como a Oracle tem vindo a defender faz-se sobretudo em pequenos passos, que começam por ser dados em áreas menos críticas para o negócio. Mesmo assim, Hugo Abreu vê o movimento como inevitável e defende que daqui a um ano nenhum cliente vai questionar a opção de ter serviços na cloud. A questão vai ser sobretudo como fazê-lo.



Num ano em que vários fabricantes se mostram mais otimistas em relação ao investimento em Tecnologias da Informação, o responsável revela que as empresas começam a falar em novos projetos, e admite que esse costuma ser um primeiro sinal de novos investimentos. Hugo Abreu acredita que as intenções de novos investimentos que agora começam a delinear-se, na ressaca da crise, possam começar a concretizar-se no espaço de um a dois anos.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico