Os sistemas de campainhas dos prédios ou habitações próprias evoluíram para equipamentos IoT, que permitem ligar conjuntos de videoporteiros, ligados à rede Wi-fi da casa, para que possa vigiar a sua habitação mesmo durante a ausência para trabalhar ou férias. Há sistemas que podem ser emparelhados com o smartphone e ter acesso à imagem do videoporteiro a partir do equipamento, em qualquer parte do mundo que tenha internet. Mas saiba que estes sistemas obedecem a regras.

A DECO Proteste experimentou 28 equipamentos para videoporteiros e sistemas de vigilância, capazes de registar as imagens em discos rígidos ou na cloud, salientando que a maioria garante boa imagem e são rigorosos na deteção de movimentos. Estes recolhem imagens e som, sendo o objetivo detetar intrusos nas suas casas. E apesar de haver sistemas autónomos, com alertas enviados por SMS e email, sem qualquer mensalidade, a tendência será a oferta de serviços de subscrições com os fornecedores dos equipamentos.

Apesar da eficácia e facilidade de utilizar os equipamentos de videoporteiro, a DECO Proteste chama a atenção de que estes equipamentos têm regras aplicáveis iguais às que regem os sistemas de videovigilância. Ou seja, não existe impedimento da sua instalação à volta da casa, mas este não pode ultrapassar os limites da propriedade. Da mesma forma que é proibido de captar imagens da via pública, propriedades vizinhas ou locais que não sejam exclusivos do responsável pelo sistema.

E só pode guardar as imagens das filmagens por 30 dias, tendo de as destruir nas 48 horas depois deste prazo. E não é possível captar som, salvo com autorização da Comissão Nacional de Proteção de Dados. Refere ainda que se forem instalados num condomínio, apenas podem abranger as partes comuns, ficando de fora as portas das frações, terraços e varandas de uso exclusivo de cada fração.

Dos equipamentos testados, praticamente todos apresentaram imagem com qualidade para identificar os detalhes, de forma a esclarecer eventuais atividades suspeitas e registar matrículas, por exemplo. Estas focam-se nas faces captadas frente à câmara e a reprodução de cores pareceu também correta aos especialistas da DECO. Os mesmos testes foram aplicados ao som, na possibilidade de manter uma conversa fluída pelo intercomunicador, estejam elas próximas ou afastadas do equipamento.

Por fim, a DECO Proteste avaliou as passwords, encriptação ou mesmo se os equipamentos deixavam os dados acessíveis, tendo avisado as fabricantes para possíveis correções nos sistemas identificados como menos seguros.

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