Depois de mais de um ano de experiências a Disney abandonou em definitivo a utilização de uma tecnologia que permite visualizar um DVD vezes sem conta num período de 48 horas, após o qual o filme se torna ilegível e o CD inútil.



A produtora desenvolveu experiências em seis Estados americanos, desde Setembro de 2003, mantendo edições paralelas de alguns dos seus filmes em CDs que usavam aquela tecnologia de oxidação. Agora foi anunciado o final da experiência sem nunca se saberem grandes detalhes sobre a sua evolução.



Os filmes EZ-D custam cerca de 7 dólares mas mesmo assim não têm cativado apoio significativo da indústria ou dos utilizadores que os consideram caros e com pouco tempo de utilização. A indústria parece também não ver na tecnologia as potencialidades de combate à indústria de pirataria anunciadas pelos fabricantes.



Actualmente é a Convex quem explora a tecnologia, depois de ter adquirido a empresa que a desenvolveu (a Flexplay) e garante ter intenções de manter a aposta neste negócio. Em declarações recentes ao Wired News, um porta-voz da empresa explicou que a empresa pretende continuar a investir em conteúdos neste formato.



Desde que surgiu, esta tecnologia química que é activada em contacto com o oxigénio, tem levantado questões também ao nível ambiental, sobretudo no que respeita ao destino dos CD inutilizáveis.



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