Oitenta por cento das pessoas que recorrem a sites de encontros suspeitam que as fotografias que os utilizadores identificam como suas, são falsas. Mais de um terço já passou pela experiência de descobrir que a identidade da pessoa com quem se relacionava online não correspondia à realidade.

Os dados são de um novo site que se destina a verificar a autenticidade de perfis e fotografias publicados online, o Checked Profile, que entrevistou 246 internautas, nos EUA e Reino Unido, sobre "Online Dating Fears".

De acordo com o estudo divulgado esta semana, os utilizadores de sites de encontros e redes sociais relatam experiências em que os membros colocam online fotografias de modelos, como se de suas se tratassem, mentem sobre a idade, emprego e estado civil.

Noventa e três por cento dos entrevistados mostraram-se ainda interessados em aderir a uma ferramenta que lhes permitisse confirmar a veracidade dos dados fornecidos nos perfis online.

O novo site, lançado esta semana nos Estados Unidos, pretende "revolucionar" a segurança dos utilizadores no que respeita à correspondência entre os perfis online e as identidades dos membros na vida real, introduzindo um sistema de verificação da autenticidade das fotografias, detalham.

Os utilizadores fazem o upload da fotografia que querem que seja "certificada" e o site emite um código. Posteriormente deve ser remetida uma fotografia do titular segurando o código fornecido. Esta segunda fotografia deverá permitir aos funcionários do Checked Profile analisar se estão perante a mesma pessoa. Depois de verificada, a fotografia passa a ostentar um selo, e tanto pode ser utilizada em sites dedicados a promover o "romance" online, como em outras redes sociais e serviços como o Twitter, por exemplo.

O Checked Profile é gratuito para as mulheres mas os homens pagam 1,99 dólares (cerca de 1,40 euros) por aquilo que é descrito como o "pacote básico".

O responsável pelo projecto chama-se Ben Way, um norte-americano que está confiante no sucesso da ideia. "Até agora, as pessoas podiam esconder-se em falsas identidades online, fazendo-se passar por quem não são. Tal como não aceitamos isto no mundo real, não deveríamos aceitá-lo na Internet. Eu quero que as redes sociais e os sites de encontros permitam aos seus membros a verificação de identidades, reduzindo os riscos para os utilizadores", afirma o responsável, citado pela imprensa internacional.

"Fiquei horrorizado com algumas das histórias de que tive conhecimento, sendo esta uma das razões pelas quais tornei o acesso gratuito para as mulheres", acrescentou Ben Way.

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