
Depois do ataque à Lusitânia, em maio de 2018, é agora a vez de um processo eleitoral servir de cenário ao próximo Exercício Nacional de Cibersegurança (ExNCS), organizado pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).
No “jogo”, que decorre ao longo de dois dias, as várias entidades públicas e privadas terão de fornecer uma resposta conjunta a nível nacional, “face à ocorrência de ciberataques de âmbito nacional ou internacional que afetem a integridade e a equidade do processo eleitoral”.
A intenção é testar processos de decisão, garantindo respostas coordenada a todos os níveis e também os mecanismos de cooperação e a troca de informação entre entidades, assim como as atividades de cooperação e/ou planos de contingência a nível nacional.
“O objetivo passa por avaliar o grau de preparação e a maturidade das diversas entidades para lidarem com incidentes de grande dimensão”, refere o CNCS num comunicado enviado às redações. “Com o envolvimento destas entidades, pretende-se desenvolver as sinergias necessárias à gestão de crises no ciberespaço”.
Aquela que é a segunda edição deste tipo de exercício é organizada em cooperação com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) e contará com o apoio da Agência da União Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA).
Recorde-se que a primeira edição decorreu em maio do ano passado e contou com cerca de 100 "jogadores", de duas dezenas de entidades de vários sectores. Foi a estreia a nível nacional, mas o centro e os profissionais que integram esta estrutura estão já “treinados” pela participação noutros exercícios europeus, como o Cyber Europe ou o Cyber Perseu e Cyber SOPEx, que têm objetivos semelhantes de avaliar a capacidade de resposta de entidades com treino especializado em ciberdefesa e cibersegurança.
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