Em 2007, registou-se a entrada de 177 mil toneladas de equipamentos eléctricos e electrónicos (EEE) novos no mercado português, um valor correspondente a 70 milhões de dispositivos.



Os dados da Associação Nacional de Registo de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos - ANREEE -, mostram ainda que em termos homólogos o mercado cresceu "30 por cento em quantidades unitárias e peso", o que, segundo Rui Cabral, director executivo da associação, "permite concluir que o aumento de empresas registadas acompanha o aumento dos valores de mercado".



O responsável concluiu também que estão a ser colocados no mercado português, em média, sete aparelhos eléctricos por cada habitante todos os anos, ou seja, 17,6 Kg de material per capita.



Todos os números utilizados na análise foram recolhidos com base nos dados das declarações de actividade prestadas pelas empresas registadas na ANREEE. De fora ficam as informações pertencentes ao universo de produtores que continuam a não dar cumprimento à obrigatoriedade do registo, uma prática que Rui Cabral considera "importante não só porque permite aferir a dimensão real deste mercado, mas também porque é um ponto de partida de suma importância para garantir que no final do ciclo de vida dos EEE estes são devidamente tratados e valorizados enquanto resíduos".



Os equipamentos mais declarados ao longo do ano passado foram os referentes à iluminação, representando 31,7 por cento do total. O material informático e de telecomunicações ficou em segundo lugar, com 28,2 por cento, seguidos dos brinquedos e equipamentos de desporto e lazer (12,2 por cento). Por oposição, os aparelhos médicos representaram apenas 0,5 por cento do total e os instrumentos de monitorização e controlo cerca de 0,6 por cento.



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