A Applied Digital Solutions acaba de revelar que irá iniciar a comercialização do seu chip de identificação electrónica. O VeriChip pode ser introduzido sob a pele humana através da utilização de um equipamento semelhante a uma agulha de grandes dimensões.




Esta decisão foi tomada após a Food and Drug Administration – FDA – ter afirmado que não iria regular o implante sob a condição de que este não tivesse quaisquer dados médicos do seu utilizador – uma das funcionalidades para que foi desenvolvido, para além de poder armazenar códigos de segurança.




A disponibilização do VeriChip, que tem o tamanho de um grão de arroz, foi adiada devido às discussões na FDA para decidir se este minúsculo dispositivo deveria, ou não, ser classificado como equipamento médico. Todavia, se o chip apenas disponibilizar dados de identificação não necessita da autorização da FDA, e em relação a outras funções que o aparelho poderia desempenhar - como procura de crianças desaparecidas, prisioneiros ou trabalhadores com autorizações de alta segurança - não foram adiantados mais pormenores, revelou a agência de notícias Associated Press.



As informações serão armazenadas no chip e podem ser lidas através da utilização de scanners electrónicos especiais. A preocupação de não colocar o historial médico do utilizador no dispositivo vai no sentido de não se correrem riscos de os dados estarem desactualizados e colocarem em risco a vida do pacientes quando estes estão inconscientes. O fabricante do chip discorda e afirma que este aparelho poderá ser de valor incalculável precisamente quando uma pessoa está impossibilitada de fornecer informações pessoais.



Por enquanto o chip apenas vai conter números de identificação, mas esta informação poderá mais tarde ser ligada a uma base de dados com detalhes sobre qualquer tipo de dados.



A produção do chip deverá começar de imediato e o preço irá rondar os 200 dólares (227 euros), mas o aparelho de leitura dos dados poderá chegar aos três mil dólares (3,4 mil euros).



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