A NASA estar a dar os últimos “retoques” na sonda que à meia-noite, hora portuguesa, vai sair da Base da Força Aérea americana em Cape Canaveral, na Flórida, e que parte em busca do asteroide Bennu. Os cientistas acreditam que este “astro viajante” possui características que vão ajudar a melhor compreender a origem do Sistema Solar e até mesmo da vida no “planeta azul”.

No âmbito de um programa de cerca de 800 milhões de dólares, a OSIRIS-Rex é a primeira sonda americana a recolher e a trazer para Terra amostras de um asteroide, e a primeira a “visitar” o Bennu.

Como o TeK já noticou, a sonda é lançada hoje, mas só atingirá o asteroide em agosto de 2018, e a recolha da amostra está agendada para julho de 2020. A OSIRIS-Rex abandona o Bennu em março de 2021 e regressa à Terra em setembro de 2023. Durante os dois anos seguintes, serão analisadas as amostras recolhidas.

O Bennu está categorizado como um corpo celeste cuja trajetória o leva a passar muito perto da Terra. Por isso, a sonda vai também recolher dados acerca do comportamento do asteroide, para que se possa saber com maior precisão qual o risco de colisão. Contudo, os cientistas consideram que, a existir, uma aproximação que colocasse a Terra em risco só aconteceria nos finais do século XXII. Por agora, este risco é muito baixo.

Esta é a terceira missão realizada no âmbito do Programa “New Frontiers” da NASA.