Em março foi a proibição para os passageiros que embarquem a partir de ou para 10 aeroportos de oito países de maioria muçulmana, enquanto nos últimos dias passou a falar-se de um alargamento da interdição a mais regiões, nomeadamente à Europa. Agora é reforçada a ideia de que a medida vai ser geral.

Assim indicou este domingo o secretário do Departamento de Segurança Interna norte-americano, John Kelly, no programa Fox News Sunday, ao afirmar que os Estados Unidos estão a planear “subir a fasquia” no que diz respeito às medidas de segurança aeroportuária.

O responsável o sublinhou que a decisão de generalizar as medidas ainda não foi tomada, pelo menos oficialmente, mas é uma hipótese que tem vindo a ser analisada com os serviços secretos norte-americanos, admitiu.

Recorde-se que as medidas, já em vigor para países como a Jordânia, Egipto, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, proíbem que os passageiros dos aeroportos abrangidos entrem na cabine do avião com tablets, leitores de ebooks, computadores portáteis e consolas de videojogos. Tais dispositivos eletrónicos terão de ser despachados como bagagem de porão.

A interdição está relacionada com a hipótese de ser possível esconder engenhos explosivos em equipamentos, transformando-os numa bomba.