A Symantec marcou para esta manhã a apresentação do seu Security Report, a análise à segurança na Internet efectuada pela empresa durante o segundo semestre do ano passado. No entanto, alguns dados já são conhecidos uma vez que o estudo já foi apresentado noutros mercados.



De acordo com os números revelados pela Symantec, a liderança no número de ataques cracker são provenientes dos Estados Unidos, um facto que vem contrariar a opinião pública que, muitas vezes associa este tipo de criminalidade online a países como Rússia ou China.



O relatório mostra que os Estados Unidos geram mais actividade informática com fins maliciosos (31 por cento) do que qualquer outro país, com os cabecilhas deste tipo de acções a estarem integrados m redes de crime altamente eficientes e especializadas em estratégias de ataques informáticos.



Na segunda posição da tabela de países com maior actividade maliciosa na rede encontra-se a China, com 10 por cento dos ataques, seguida da Alemanha (7 por cento).



A Symantec apurou ainda que, em média, no último semestre, foram registados 5.213 ataques DoS (denial of service), o que representa uma quebra face aos números obtidos no semestre anterior, altura em que observaram 6,110 ataques da mesma natureza. Mais uma vez, os Estados Unidos destacaram-se mas agora por serem o alvo de 52 por cento do total de ataques DoS registados no semestre.



Outra das conclusões retiradas da análise da Symantec assenta no tipo de ameaças mais frequentes online nos últimos seis meses. Neste campo, a empresa apurou que os troianos foram responsáveis por 45 por cento do total de casos de ataques maliciosos reportados, o que perfaz um aumento de 23 por cento face aos valores obtidos no primeiro semestre do ano passado. Contudo, o número real de tentativas de infecções a máquinas através do envio de troianos ascendeu aos 60 por cento.

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