
Nas últimas semanas não têm faltado os rumores que indicam a possibilidade da Fujitsu ficar com o negócio da Toshiba e com a Vaio, a empresa de computadores que antes integrava a Sony, criando desta forma um novo gigante na área dos PCs.
Seja essa ou não a intenção, a Fujitsu confirmou hoje que a administração aprovou a separação dos negócios de notebooks e desktops para uma nova empresa, mas também o negócio dos telefones móveis, numa segunda subsidiária.
As empresas, que se vão chamar Fujitsu Client Computing Limited e Fujitsu Connected Technologies Limited, serão totalmente dominadas pela Fujitsu, mas o objetivo é evitar a contaminação dos resultados que decorre da comoditização dos computadores pessoais e smartphones, onde é cada vez mais dificil garantir a diferenciação e onde a concorrência global aumentou.
Segundo as contas baseadas nos resultados financeiros do último ano, o valor da área de negócios de PCs é de 303,3 mil milhões de yen (o equivalente a 2,3 mil milhões de euros) e a área de telefones vale 157,1 mil milhões de yen (o equivalente a 1,1 mil milhões de euros). No ano de 2014 as duas áreas geraram um lucro operacional de 8,7 mil milhões de yen mas em 2015 somaram perdas de 10 mil milhões. O objetivo é agora voltar aos lucros.
A criação das duas novas subsidiárias pretende aumentar a eficiência e "clarificar a contabilidade, sendo criado um sistema integrado para cobrir as áreas de investigação, desenvolvimento, design, fabrico, vendas, planeamento e serviço pós-venda.
A separação é efetiva a partir de 1 de fevereiro de 2016.
O TeK já questionou a Fujitsu Portugal sobre o impacto desta decisão no negócio local e a notícia será atualizada assim que recebermos uma resposta.
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