Os criminosos recorriam aos drones para recolher informação sobre as casas que queriam assaltar e que ofereciam pouca visibilidade do exterior, para perceber dimensões, local das entradas e saídas e outros dados que pudessem facilitar as suas operações.

O grupo foi detido na semana passada, numa operação que envolveu 50 polícias e com o material apreendido foi confiscado o drone usado nos assaltos que tiveram lugar em cinco Estados brasileiros.

As estimativas da polícia indicam que o grupo pode ter amealhado 5 milhões de reais, o equivalente a 1,2 milhões de euros.  

As notícias da utilização de drones para atividades criminosas não são comuns, mas estes veículos aéreos não transportados estão a chegar às mais diversas áreas. As polícias estão entre os grupos profissionais que têm recorrido a estes equipamentos para facilitar o seu trabalho. De Tóquio – onde a Polícia usa drones para caçar drones – aos Estados Unidos, onde já é permitido equipar drones com gás pimenta, os exemplos sucedem-se.