Os apoios por parte do Governo à aquisição de computadores pessoais e banda larga aos alunos do 5º ao 12º ano de escolaridade, no âmbito do e-escola, deixaram de existir.

As ajudas estatais ao programa constavam do despacho que fixa anualmente o apoio social escolar, na forma de um anexo, que este ano foi eliminado.

O e-escola tal como foi lançado pelo anterior Governo fica, desta forma, suspenso já que por parte dos operadores também não haverá interesse em manter o projeto.

"A Vodafone Portugal cumpriu já a sua parte dos objetivos do programa e-escola, tendo entregue o número de computadores e acessos à Internet com que se comprometeu. Não está neste momento prevista a reabertura desta oferta", referiu a operadora respondendo ao TeK. Optimus e TMN preferiram remeter-se ao silêncio.

O Governo de Passos Coelho acabou por nunca dar seguimento ao e-escola 2.0, que pretendia renovar o programa de distribuição de computadores portáteis aos alunos e professores, mas com maior enfoque nos conteúdos.

O e-escola fica assim suspenso, tal como aconteceu com o e-escolinha, para os alunos do primeiro ciclo do ensino básico, que este ano não vão poder inscrever-se para ter acesso ao computador Magalhães.

O facto foi recentemente confirmado pela Confederação Nacional das Associações de Pais, embora o Ministério da Educação tivesse admitido antes que estava a analisar a viabilidade do programa.

Escrito ao abrigo do Acordo Ortográfico