Mike Pence, vice-presidente dos Estados Unidos, veio garantir que o país tem de reafirmar a sua liderança na exploração espacial e isso passa por estabelecer uma presença renovada na Lua.
“Uma meta de estratégia vital. E a partir do estabelecimento na Lua, os EUA serão a primeira nação a levar a humanidade para Marte", referiu o responsável em declarações ao The Wall Street Journal, antes da reunião inaugural do Conselho Espacial Nacional da Casa Branca (NSC na sigla em inglês), que aconteceu esta quinta-feira, dia 5 de outubro.
O governo norte-americano corrobora assim, oficialmente, a teoria de que a Lua poderá servir como um ponto de partida – e depois para fazer escala? – para o planeta vermelho, como defendem as empresas espaciais, nomeadamente a SpaceX.
A estratégia de regresso ao satélite natural com tal objetivo envolve, como não podia deixar de ser, a NASA, tendo sido pedido à agência espacial que desenvolva um plano para um “programa inovador e sustentável de exploração com parceiros comerciais e internacionais”, que permita “a expansão humana a todo o Sistema Solar”, segundo o chefe interino da agência, Robert Lightfoot.
O patrão da SpaceX, Elon Musk, detalhou recentemente os planos da empresa de colonização de Marte a partir de 2022. Referiu também que os diferentes momentos da viagem à conquista do planeta vermelho deverão ser testados numa, ainda por criar, base na Lua, nomeadamente o processo de aterragem.
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