
Os professores do primeiro ciclo do ensino básico também vão poder ter acesso ao "novo Magalhães" que deverá ser escolhido em concurso público internacional a lançar até ao final do ano. O Conselho de Ministros autorizou hoje a compra de "até 250 000 computadores portáteis ultra-leves", alargando a iniciativa para os anos lectivos de 2009/2010 e de 2010 e 2011.
A resolução do executivo prevê uma despesa máxima de 50 milhões de euros, que incluem os equipamentos mas também a sua instalação e "serviços conexos", que não são clarificados.
A ministra da Educação já tinha confirmado que o concurso internacional deveria ser realizado até ao final de Dezembro, apontando na altura a meta para os 100 mil equipamentos, um número que agora mais do que duplicou por incluir o próximo ano lectivo.
Com o alargamento da iniciativa aos professores do primeiro ciclo do ensino básico o Governo pretende também que estes "preparem melhor a utilização das tecnologias de informação e comunicação nas salas de aula", respondendo a algumas criticas que tinham sido feitas ao modelo do e-escolinha no primeiro ano de funcionamento.
Recorde-se que o e-escolinha foi lançado em 2008 com o famoso computador Magalhães, baseado no Classmate da Intel, e que foram distribuídas cerca de 450 mil unidades às crianças do primeiro ciclo. Depois de muitas críticas ao programa, e dúvidas levantadas pela oposição, o programa esteve suspenso no início deste ano lectivo, embora o PS tenha garantido que este iria continuar.
Uma das principais modificações na continuidade do e-escolinha advém da abertura de um concurso público internacional para seleccionar o equipamento, ao contrário do que aconteceu no ano passado em que a aquisição foi feita à J.P. Sá Couto sem concurso.
Ainda hoje se soube que o Ministério das Obras Públicas de Mário Lino terá recorrido a uma verba de 180 milhões de euros da acção social para ajudar a pagar aos operadores de telecomunicações e à JP Sá Couto os valores devidos a propósito do Magalhães.
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