A Microsoft e a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) fecharam uma parceria na área da realidade mista, de forma a potenciar o desenvolvimento do ensino, investigação e inovação tecnológica na área de prestação de cuidados de saúde. No âmbito do memorando de entendimento, a Microsoft forneceu três sistemas HoloLens 2 à FMUL, que vai permitir aos formandos terem acesso a um equipamento com capacidade de projeção holográfica, autónomo e sem fios, possibilitando uma experiência mais confortável durante a formação.
O HoloLens 2 será utilizado em sistemas de realidade aumentada, que inclui computação holográfica, com acesso a sistemas de simulação. O equipamento oferece uma formação médica em ambientes imersivos e aplicação de cirurgia experimental. A segunda área estratégia permitida pelo dispositivo é a inteligência artificial, que garante o acesso a diagnósticos de precisão, análise e processamento de dados em Saúde. O uso de machine learning e os dados clínicos sobre as doenças neurológicas e cardiovasculares ficam disponíveis para consulta, análise e armazenamento em cloud.
Veja na galeria imagens do HoloLens 2:
Segundo o diretor da FMUL, Fausto Pinto, a Microsoft é um parceiro importante, esperando que seja o início de um trabalho conjunto dedicado à formação, educação, medicina e saúde. Na assinatura do acordo, também Paula Panarra, diretora geral da Microsoft, salienta que este é um projeto que faz sorrir continuamente “ao permitir-nos colocar a tecnologia ao serviço das organizações”.
A Microsoft salienta que o HoloLens 2 já está disponível no mercado desde outubro de 2020, sendo um periférico que ajuda na aprendizagem, comunicação e colaboração, sendo utilizado de forma efetiva para libertar as mãos para interagir com objetos digitais tridimensionais. O equipamento permite utilizar os serviços do supercomputador Azure, assim como diferentes aplicações e soluções tecnológicas.
Um pouco por todo o mundo, o HoloLens 2 da Microsoft tem ajudado a comunidade médica a melhorar as suas intervenções cirúrgicas. Numa das suas experiências, 13 médicos de 13 países diferentes operaram em direto durante 24 horas, baseando-se na ajuda do headset, usando aplicações como o Microsoft Dynamics 365 Remote Assist, via Microsoft Teams. As aplicações permitiram que os cirurgiões falassem com os seus colegas durante o procedimento, partilhando o seu campo de visão.
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