Investigadores da Case Western Reserve University, nos EUA, conseguiram restabelecer movimento no braço paralizado de um paciente através de controlos emitidos pelo cérebro. Para isso foi implantado um chip no cérebro, que está ligado por fios ao membro da pessoa.

Os cientistas dizem que esta é a primeira experiência bem sucedida do género e que será importante no desenvolvimento de técnicas que permitirão ajudar pacientes com paralisias.

Os resultados estão longe da perfeição, mas são animadores, como salienta o investigador John Donoghue, citado pela MIT. “Não recuperou um movimento natural como se pegasse num copo de café e o bebesse. Mas o facto de terem conseguido fazer com que a pessoa controlasse o próprio corpo, estimulasse os músculos de uma forma específica e consegui-lo fazer a partir de uma pequena parte do cérebro, é incrível”.

O chip no cérebro processa os comandos emitidos pelo órgão e codificado-os depois de forma a que elétrodos implantados no braço percebam a informação. Na prática é uma versão mais rudimentar e eletrónica do processo natural de controlo de membros.

E é na evolução que estão focadas as atenções dos investigadores. Se conseguir recuperar o movimento de um membro já é muito positivo, consegui-lo fazer com tecnologias wireless tornaria toda a experiência mais integrada e com um impacto visual reduzido.

O caso deste paciente do Ohia cuja identidade não foi revelada torna-se ainda mais relevante pois a pessoa tem uma lesão na coluna que é responsável pela paralisia.