Ao fim de vários anos, a linha de computadores pessoais para o mercado de consumo da HP está finalmente à venda em Portugal. A gama HP Pavilion não era vendida em Portugal e até à aquisição da Compaq a HP Portugal limitava-se às linhas de PCs empresariais, nunca tendo investido num mercado mais virado para o consumidor.



A HP em Portugal herdou a posição que a Compaq mantinha na área de consumo com a linha Presario, mas esta vai agora ser substituída pela gama Pavilion que a empresa já comercializava há vários anos nos Estados Unidos e diferentes mercados Europeus. De acordo com declarações ao TeK de Manuel dos Santos, responsável pela área de sistemas pessoais da HP Portugal, é de esperar que com a entrada desta nova gama de computadores para o consumo a HP consiga reforçar a sua posição neste mercado, aumentando a quota de PCs desktop vendidos.



No segundo trimestre de 2003 a HP Portugal ficou em terceiro lugar no ranking da IDC relativo às vendas de desktops para o mercado de consumo, com 11 por cento, explicou Manuel dos Santos. Mas, os primeiros lugares vão estar agora mais acessíveis, "até porque os Pavilion têm tido forte sucesso no mercado dos Estados Unidos e Reino Unido, onde estão em primeiro lugar", garantiu o responsável pela área de sistemas pessoais da HP Portugal.



A alteração da linha de desktops para o consumo estava a ser preparada há 3 meses e tornou-se efectiva a 1 de Setembro. A partir desta data a HP já não fornece os desktops Presario, herdados da Compaq, que são agora substituídos pelos Pavilion. "Já começámos a ver com os Pavilion que já colocámos nas lojas uma grande adesão dos consumidores", confirmou Manuel dos Santos.



Há anos que a HP Portugal tentava introduzir esta linha de desktops em Portugal, face ao sucesso de vendas em Espanha, mas as decisões estratégicas internacionais nunca tinham permitido que a empresa passasse para além do mercado de desktops empresariais. Esta questão era normalmente explicada pela necessidade de constituir um mercado de volume na área de consumo que justificasse o investimento. Com a aquisição da Compaq a HP Portugal assumiu a posição que esta empresa detinha na área de consumo, assim como a rede de retalho, mas nunca conseguiu ganhar grande quota de mercado.



A substituição da gama de desktops Presario por Pavilion vai acontecer também noutros mercados, esclareceu Manuel dos Santos. Embora em alguns países as duas gamas se mantenham face à forte implementação no mercado, noutras áreas os Pavilion vão ocupar o lugar dos antigos PCs da Compaq nas prateleiras das lojas, como é o caso da Bélgica e Portugal.



No mercado português começam agora a ser vendidos três modelos do Pavilion, o a200, t250 e t270, sendo o primeiro um equipamento de entrada de gama enquanto o segundo e terceiros são dirigidos aos utilizadores que procuram mais desempenho.



O Pavilion a200 integra um processador AMD Athlon XP, 256 MB memória SDRAM, disco rígido de 40 GB e monitor CRT de 17 polegadas com colunas integradas, vendido a 899 euros. Já o modelo t250 tem um preços de venda a público de 1299 euros e integra um processador Intel Pentium 4 a 2,5 GHz, 256 MB de memória SDRAM e disco de 80 GB, para além de um monitor de 15 polegadas com colunas integradas. Por sua vez, o t270 tem um monitor de 17 polegadas com colunas e usa um processador Intel Pentium 4 a 2,8 GHz, memória SDRAM de 512 MB, um disco rígido de 120 GB, e é vendido a 1849 euros.

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