A IBM revelou a expansão do seu plano para alcançar a computação quântica prática de grande escala. O plano inclui detalhes para as novas arquiteturas modulares e de redes, que irão permitir à IBM oferecer sistemas quânticos com maior capacidade de qubits, ou seja até 4.000 qubits nos próximos três anos.
A fabricante diz que para continuar a escalas as máquinas, mantendo a velocidade e qualidade necessária para utilizar na computação quântica prática, planeia continuar a construir camadas de software inteligente para distribuir de forma eficiente as cargas de trabalho e outros desafios apresentados pela infraestrutura. Esse upgrade consiste em três pilares: hardware quântico robusto e escalável; software quântico que torne acessíveis os programas quânticos; e um ecossistema global de organizações e comunidades preparadas para a computação quântica.
Nos últimos dois anos a equipa fez um grande progresso no seu plano quântico inicial, disse a empresa, sendo capaz de executar a sua visão e traçar um plano futuro quântico e a chegada a uma era de computação prática. Esse plano foi traçado em 2020, sendo atualizado com os objetivos ao longo dos anos. A IBM planeia continuar a traçar e cumprir novos objetivos ao longo do ano e revelar o seu novo processador Osprey de 433 qubits.
Em 2023, tem como objetivo construir uma nova arquitetura diretamente na cloud, introduzindo assim uma abordagem que descarta servidores para o software quântico, dando aos developers mais flexibilidade e simplicidade. Este será um passo crítico, avança a fabricante, em alcançar a distribuição inteligente e eficiente dos problemas ao longo dos sistemas quânticos e clássicos. Do lado do hardware, o plano é introduzir o Condor, aquele que será o primeiro processador quântico universal com cerca de 1.000 qubits.
O próximo passo será introduzir sistemas modulares, que a empresa afirma serem fundamentais para tornar a arquitetura escalável. E esse passo levará ao objetivo de 2025, atingir o processamento acima dos 4.000 qubits, assente em múltiplos clusters de processadores modulares.
Além dos planos para a sua arquitetura de supercomputadores, a IBM também anunciou novas tecnologias criptográficas IBM Quantum Safe, criadas para proteger os dados mais valiosos dos seus clientes na era quântica, como por exemplo no campo da educação.
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