Os tablets vão rapidamente tornar-se numa extensão dos computadores pessoais, tal como os notebooks se tornaram numa extensão dos desktops há cerca de duas décadas.

A previsão consta do mais recente estudo da IDC sobre o mercado dos computadores pessoais - The Ultrabook Experience: How It Will Redefine Personal Computing - e atribui aos tablets o principal papel na evolução dos computadores para os próximos anos.


O estudo refere que o avanço da computação deixou de ter no computador pessoal o seu principal protagonista, exemplificando não só com a "falta de inovação por parte dos OEM nos últimos cinco anos", mas com a consequente estagnação do mercado global dos PCs em 2012, que deverá arrastar-se para 2013.


A este facto junta-se ainda o número de utilizadores de Internet previstos para este ano - cerca de dois mil milhões - bem como a variedade de dispositivos atualmente usados para aceder online. Segundo o estudo, os consumidores "continuam a gravitar à volta de smartphones e tablets cada vez mais potentes".


A IDC estima que já este ano mais de metade dos utilizadores irão usar dispositivos móveis para aceder à Internet, situação que levará os fabricantes de semicondutores e os OEM a apostar em tecnologias que permitam obter melhor desempenho, otimização de energia e integração.


O resultado desta tendência, ainda segundo o estudo agora divulgado, será representado por uma nova categoria de Ultrabooks, que surge como mais uma oportunidade para a indústria dos PCs.


Será sobretudo esta categoria a acelerar os investimentos e a inovação em tecnologia, design e desenvolvimento de novos materiais, a que se irá juntar o desenvolvimento de plataformas de software menos dependentes de form factors de hardware.


Mario Morales, Program Vice President da área de semicondutores na IDC, defende que "o crescimento da indústria é muito claro; e o principal desafio não será qual o form factor ou a App a suportar, mas como a indústria dos computadores se irá juntar para definir verdadeiramente a transformação do mercado, em torno de uma experiência computacional transparente".


O mesmo responsável explica que "no final, os consumidores irão querer o mesmo nível de simplicidade e comodidade em qualquer dispositivo ou serviço".


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