A Intel prometeu um produto distinto quando abordasse o mercado da televisão, mas o resultado final pode ser diferente daquele que a tecnológica tinha delineado desde o início. A empresa norte-americana desistiu da ideia de incorporar um sensor fotográfico no seu serviço de IPTV - televisão distribuída através de Internet.

O responsável máximo pela Intel Media, Erik Huggers, revelou ao The Wall Street Journal que o sensor não estava a produzir os resultados esperados em ambientes de fraca luminosidade. Por outro lado, Erik Huggers admitiu que as preocupações que se levantaram relativamente à privacidade dos utilizadores também pesaram na decisão da empresa.

A Intel revelou que a set-top box que estava a desenvolver ia ter um sistema de reconhecimento facial que permitiria ao equipamento organizar uma programação de acordo com as preferências da pessoa que estava em frente ao televisor. A mesma tecnologia poderia ser usada para direcionar as publicidades tendo em conta o utilizador-alvo, mas os receios de invasão de privacidade acabaram por colocar um ponto final neste plano de desenvolvimento.

O serviço de televisão da Intel deve destacar-se pela velocidade de processamento de conteúdos, graças às sinergias com a divisão de chips, e pode apresentar uma alternativa diferenciadora relativamente aos interfaces e modos de interação já usados por outras fabricantes com set-top boxes.

Ficou-se também a saber que o serviço de TV da Intel vai gravar de forma automática os últimos três dias de programação em servidores, não sendo necessário o agendamento de gravação de um determinado programa. Uma funcionalidade semelhante ao Timewarp da Zon e as Gravações Automáticas do Meo.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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