A mensagem foi passada pelas empresas no evento Cisco Connect, que decorre hoje no Centro de Congressos do Estoril. Sofia Tenreiro, general manager da Cisco Portugal e Alexandre Santos, representante da Intel em Portugal, mostraram sintonia em relação à forma como esperam que o mercado cresça este ano, impulsionado por novas áreas de negócio mas também pela necessidade das empresas e organizações responderem às exigências de competitividade e agilidade das soluções de negócio.


"O mundo está diferente, as empresas têm de ser mais rápidas a lançar serviços, têm de se ajustar a mercados mais exigentes", explicou Sofia Tenreiro, em conferência de imprensa. Os budgets de IT estão cada vez mais alocados às áreas de negócio, que já dominam mais de 35% mas que a médio prazo serão responsáveis pela canalização de 50% do investimento, o que faz com que os próprios departamentos de TI tenham de ser mais rápidos a responder às questões que lhes são colocadas.


A Cisco aposta em crescimento de dois dígitos neste ano fiscal e a expetativa de crescimento nas áreas de infraestrutura mas também em novas áreas de negócio onde a empresa tem investido, como o wireless e a Segurança, estão a animar o mercado.


Alexandre Lopes, responsável pela Intel em Portugal, está também confiante em que este será o ano de retoma de investimento em infraestrutura, recuperando os valores de 2010. "Na área de PC cliente o ano de investimento foi 2014, mas este ano vai ser o ano da infraestrutura no sector público e privado […] Estimamos crescer 10% face a 2014, um ano que foi flat para esta área das TI", adiantou.


O responsável da Intel admite que há uma necessidade de renovação nas empresas. "Podemos adiar a compra do automóvel por alguns anos, mas há uma altura em que começa a ter mais custos", explica. É isso que está a acontecer nas infraestruturas de muitas empresas, onde o OPEX já supera o CAPEX, com custos como o consumo de energia a subirem significativamente, um ciclo que tem de ser mudado.


A disponibilidade das empesas para o investimento resulta da maior animação da conjuntura económica mas também da pressão de competitividade e internacionalização, defende Sofia Tenreiro. "As empresas precisam de ter sistemas internos eficientes para serem mais ágeis e competitivas", afirma.

Para a Cisco a principal mensagem passa agora pelo Fast IT - Simples, seguro, smart, onde se integram várias soluções da empresa que podem ajudar a reduzir custos em cerca de 20 a 25%.

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