A Carnegie Mellon University criou uma Inteligência Artificial, batizada de Libratus, que aprendeu a fazer bluff e foi capaz de “por a um canto” quatro dos melhores jogadores de Poker a nível mundial, de acordo com as informações avançadas pelo The Telegraph.
A competição, realizada em Filadélfia, nos Estados Unidos, estendeu-se ao longo de 20 dias e terminou esta terça-feira, tendo a Libratus saído como o claro vencedor.
O humano já tinha sido derrotado por “máquinas” noutros jogos, como no xadrez e nas damas, mas a vitória no Poker é um sucesso bastante expressivo, segundo o jornal britânico, visto que se trata de um jogo em que não se tem acesso à informação completa e tem de se tomar decisões com base na leitura do comportamento dos adversários. Era precisamente por causa destas características que se julgava que a sua vitória estivesse aquém da Inteligência Artificial.
Consta que várias empresas em todo o mundo já demonstraram o seu interesse em “deitar a mão” à Libratus.
Tuomas Sandholm, professor de ciências computacionais na Carnegie Mellon University e um dos criadores, considera que a tecnologia tem o potencial para trabalhar sobre informação imperfeita ou incompleta, apontando a segurança informática, a medicina, a estratégia militar e os negócios como possíveis áreas em que a Libratus pode ter uma contribuição significativamente relevante.
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