
Helena Alves é a investigadora da Universidade de Aveiro a coordenar a equipa de cientistas que descobriu uma nova técnica para integrar elétrodos de grafeno transparentes e flexíveis em fibras têxteis.
Já era possível incorporar tecnologia na roupa, mas fazer dela "parte integrante de tecidos têxteis era impossível", sublinha Helena Alves, investigadora do CICECO - Aveiro Institute of Materials da UA, citada numa nota de imprensa divulgada pela instituição. A maior dificuldade estava no facto de os têxteis serem frágeis e por isso tolerarem mal os processos de nanofabricação que permitiam misturar outros materiais.
"Os vários processos desenvolvidos para incluir dispositivos eletrónicos nos tecidos necessitavam que uma grande camada de material fosse depositada, de forma a ser condutor, mas à custa da transparência e flexibilidade dos tecidos", acrescenta a investigadora.
Já descrita e publicada na última edição da revista Scientific Reports do grupo Nature, a nova técnica vai permitir à indústria têxtil produzir roupas com computadores, telefones, dispositivos de segurança ou baterias que carreguem o telemóvel com o calor do corpo, por exemplo.
Consiste na utilização de grafeno em monocamada, com crescimento controlado, suspenso numa solução aquosa e transferido para as fibras. A utilização de solventes compatíveis com as fibras têxteis e o facto de o processo poder ser realizado à temperatura ambiente garantiram-lhe sucesso.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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