Até agora, as imagens de conceito eram os únicos “registos” do género que podíamos ter de um buraco negro, mas a perspetiva pode estar prestes a mudar. Uma equipa do MIT diz ter desenvolvido um algoritmo capaz de reproduzir um buraco negro numa fotografia “real”.

De momento as únicas imagens que temos conhecido são meras interpretações da forma como os artistas veem os buracos negros, isto porque registar algo supermassivo como um buraco negro necessitaria de um equipamento igualmente supermassivo, ou seja, um telescópio com um diâmetro quase tão grande como o do planeta Terra.

Uma vez que é impossível construir algo de tal dimensão, os investigadores do MIT criaram em alternativa um algoritmo chamado CHIRP, válido para Continuous High-resolution Image Reconstruction using Patch priors, com base nos dados recolhidos pelo sistema Event Horizon Telescope.

A matriz EHT é composta por vários telescópios rádio de todo o mundo capazes de ‘trespassar’ a poeira galática. Os astrónomos tratam o sistema como um único telescópio, combinando os dados reunidos por todos os equipamentos, mas o problema é que a informação não é recebida em simultâneo por todos, devido aos diferentes ‘atritos’ com o espaço exterior.

O CHIRP pode filtrar todo esse ruído atmosférico,preencher os dados em falta e criar uma imagem mais clara do que aquela gerada por outros algoritmos e assim mostrar uma ‘fotografia real’ do buraco supermassivo. 

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