A Kodak deu início a um processo judicial contra a Sony no tribunal distrital de Rochester, EUA, alegando que a empresa japonesa de electrónica de consumo violou 10 patentes registadas por si entre 1987 e 2003, entre elas uma respeitante a uma câmara electrónica que utiliza compressão de imagem e armazenamento digital.
Com o processo, a empresa norte-americana espera conseguir uma ordem de proibição do tribunal que impeça a Sony de futuras infracções à sua tecnologia, assim como uma indemnização por prejuízos, adiantou um porta-voz da Kodak à C|Net. A japonesa, por sua vez, já emitiu um comunicado onde nega todas as acusações da Kodak.
O processo contra a Sony foi iniciado depois de falhados três anos de conversações entre as empresas para chegarem a acordo, indicou o mesmo responsável. "As negociações não conduziram a um acordo de licenciamento satisfatório, por isso tomámos esta decisão de modo a protegermos os nossos direitos de propriedade intelectual", explicou o porta-voz.
Ao que tudo indica, os processos sobre violação de patentes movidos pela Kodak poderão não ficar por aqui. Segundo o indicado à C|Net, a fabricante de máquinas fotográficas está interessada em licenciar a sua tecnologia a empresas que possam estar a usar tecnologia que desenvolveu, embora não tenham sido adiantados quaisquer nomes nem se entretanto decorrem negociações.
A Kodak licenciou, em 2001, tecnologia a pelo menos duas fabricantes de câmaras digitais, a Olympus e a Sanyo.
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