O campeonato de MotoGP é um dos mais competitivos e a utilização da tecnologia tem-se revelado uma arma importante no desempenho das equipas. Nos últimos anos a Lenovo tem trabalhado com a Ducati na integração da tecnologia, com a utilização de servidores de alto desempenho, computadores e tablets que apoiam a equipa com simulações que recorrem a Inteligência Artificial e Machine Learning para criar estratégias em pista e gerir os consumos das motas de corrida.

Hoje as duas marcas anunciam uma nova parceria de três anos, com a Lenovo a colocar a sua marca no nome da equipa da Ducati em MotoGP, passando a figurar nas motas da marca. Luca Rossi, vice presidente da Lenovo, lembra que o desporto motorizado está a crescer a 10 por cento ao ano e que esta tendência vai manter-se até 2025 e que as tecnologias de informação têm um papel fundamental para um trabalho que é cada vez mais baseado em dados.

"No âmbito da missão da Lenovo para permitir a transformação inteligente, queremos levar a integração da tecnologia a novos patamares e permitir à equipa de corrida da Ducati aumentar a importância na MotoGP", afirma.

Desde 2018 que a equipa da MotoGP usa a tecnologia da Lenovo, em especial o servidor ThinkSystem SE350 que permite processar a analisar os dados na fonte, extraindo a informação das motas e simulando as configurações. Os dados partilhados indicam que a eficiência foi melhorada em 25% e o tempo de tomada de decisão reduzido em 35%.

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Em conferência, Claudio Domenicali, CEO da Ducati Motor Holding, sublinhou a importância da tecnologia na empresa que quer ser líder de fabricantes em MotoGP. " Começámos forte depois de ganhar o título mundial de fabricantes no ano passado, apesar das complexidades que nos obrigaram a superar obstáculos e situações que nunca experimentamos antes", justifica.

"Estamos num momento muito excitante, todos falam de digital e poder de computação, mas ainda estamos no início, vamos ter uma explosão no espaço de 10 anos e é muito importante para a Ducati ter uma boa rede de parcerias e ser líder na tecnologia", afirma o CEO da Ducati.

Do ponto de vista técnico a parte da eletrónica é cada vez mais importante no MotoGP e noutros desportos motorizados, e os pilotos já não estão dependentes das suas sensações, usando cada vez mais dados da engenharia para melhorarem a corrida. Mas para além da tecnologia já usada, a componente de inteligência artificial, uso mais eficiente de dados e também a realidade aumentada e virtual podem ainda trazer novas melhorias que se refletem nos resultados das equipas, defende o CEO.

As equipas da Ducati estão também a usar soluções de grupos de trabalho da Lenovo, para colaboração à distância com uma plataforma de desktop virtual, que se tornaram ainda mais relevante nestes meses em que a pandemia da COVID-19 transformou a forma de trabalhar da empresa.

A Lenovo tem já um computador portátil que usa a marca da Ducati, um topo de gama que é uma edição limitada, mas hoje não anunciou mais nenhum produto que usa as cores da fabricante de motas.

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