Tal como foi mencionado na passada sexta-feira, no seguimento da assinatura Memorando de Entendimento 2.0 entre o Estado e a Microsoft, o Magalhães está a suscitar o interesse de outros países, o que torna cada vez maior a probabilidade de o computador de baixo-custo produzido em Portugal passar a ser utilizado no ensino internacional, para além do venezuelano.

Até aqui, cinco países já mostraram o desejo de levar o computador para os seus territórios. Brasil e Venezuela já eram conhecidos mas, na sexta-feira, outros nomes foram apontados: Bélgica, Luxemburgo e Argentina.

Por enquanto, apenas a Venezuela tem um pedido formalizado. Cerca de um milhão de computadores Magalhães vão rumar ao país sul-americano. O primeiro lote de equipamentos deverá desembarcar naquele país já em Dezembro.

Em Portugal, o Magalhães já começou a ser distribuídos nas escolas de ensino básico e é gratuito para as crianças do primeiro nível da acção escolar. Para as restantes o Magalhães, baseado na segunda geração do Classmate da Intel, terá um preço entre os 20 e os 50 euros. Parte das superfícies comerciais também já contam com o equipamento nas prateleiras a 285 euros.

Desde sexta-feira, sabe-se que a Microsoft irá colaborar com a iniciativa portuguesa e levará ao Magalhães uma suite de aprendizagem que inclui, para além do Windows XP, o Office 2007, programas educativos e software de controlo parental.