Os utilizadores de equipamentos com sistema operativo Android têm agora 2,5 vezes mais probabilidades de encontrar malware nos dispositivos do que tinham há seis meses atrás, assegura um estudo divulgado esta semana.

De acordo com as contas da Lookout, três em cada 10 utilizadores da plataforma enfrentam a probabilidade de clicar num link malicioso. A mesma análise, registava 80 aplicações Android infetadas em Janeiro e no final de Junho contabilizava 400.

A comparação é fornecida com base nas taxas de deteção de malware verificadas em terminais Android de clientes da empresa (que comercializa soluções de segurança dirigidas àquele sistema operativo), mas segundo a companhia as taxas de infeção no iPhone serão mais ou menos as mesmas, quer no que se refere a ameaças com origem em aplicações, quer de base web.

Pelas estimativas da Lookout, nos primeiros seis meses deste ano cerca de 500 mil a um milhão de utilizadores de equipamentos Android terão sido vítimas de ameaças informáticas disseminadas através da plataforma.

Os números resultam da análise de mais de 700 mil aplicações para Android e iPhone e da monitorização de 10 milhões de equipamentos com sistema operativo Android, espalhados por várias regiões do globo. De sublinhar que a Lookout fornece software de segurança para Android mas não para iOS.

Segundo a Lookout Mobile Threat Report, as ameaças que mais dores de cabeça deram aos utilizadores de Android nos últimos meses foram o trojan DroidDream e o GGTracker. Os autores do primeiro criaram mais de 80 aplicações com diferentes variações do malware, destinadas a permitir o controlo remoto dos dispositivos infetados.

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