A conclusão é da IDC e integra um estudo da Business Software Alliance agora relevado pela ASSOFT: Se Portugal conseguir diminuir em 10 por cento a taxa de pirataria de software no país, ficam criadas as condições para o nascimento de 400 novos postos de trabalho e para o aumento em 306 milhões de euros do contributo do sector para a economia. A este valor juntar-se-iam outros 34 milhões de euros adicionais em impostos. A previsão da consultora é feita a quatro anos, pelo que os valores referidos seriam atingidos em 2012.



O documento divulgado pela Associação Portuguesa de Software sublinha que já hoje o sector das TI se assume como um dos principais motores de criação de emprego no país e acrescenta que as previsões de evolução têm em conta o facto de por cada euro gasto em software legal, ser gasto mais 1,25 euros em formação, instalação e manutenção, sendo que a maior parte da receita é "realizada por empresas locais de software, serviços e canal de revenda, o que significa que os benefícios económicos da redução da pirataria permanecem no país", detalha a ASSOFT em comunicado.



Portugal terá investido em 2007 mais de 2,4 mil milhões de euros em sistemas de informação, valor que inclui computadores, equipamentos de rede, software e serviços, num contributo de 1,8 por cento para o PIB.



Em Portugal existem 8 mil empresas de TI que dão emprego a 18 mil pessoas e geram receitas para o Estado, através de impostos, na ordem dos 1,2 mil milhões de euros.



Em meados do ano passado a IDC estimava que quase metade do software instalado em computadores pessoais no mercado português não estivesse licenciado. É para combater este número que a ASSOFT tem levado a cabo campanhas de sensibilização, sobretudo junto de empresas, como anunciou ainda no último trimestre do ano passado.



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