
Os últimos três meses do ano são geralmente a melhor época de vendas, o que, em 2014, provou ser frutífero para o mercado de PCs. Segundo os dados da Gartner, foi registado um aumento de vendas pela primeira vez desde 2012, com os Estados Unidos da América a serem um dos principais motores de crescimento.
Ainda que de forma lenta, o mercado de PCs - que inclui computadores de secretária, portáteis e tablets com Windows - registou os primeiros valores positivos de vendas pela primeira vez em dois anos, com um aumento tangencial de 1%. No total, foram adquiridos cerca de 83,7 milhões de unidades.
A Lenovo liderou uma vez mais a tabela e representou 19,4% (16,2 milhões de unidades) das vendas de PCs no último trimestre. Em termos globais, o mercado norte-americano foi a principal causa para esta subida e assinalou o maior crescimento dos últimos quatro anos e representando 13,1% das vendas, para um total de 18,1 milhões de máquinas expedidas.
Já a EMEA, região constituída pela Europa, Médio Oriente e África, cresceu 2,8 pontos percentuais em relação a igual período do ano passado, totalizando 26,5 milhões de vendas e representando quase 32% do mercado mundial. A EMEA acabou por superar o crescimento de dois pontos percentuais registado no mercado asiático, onde os tablets e smartphones continuam a ter uma maior preponderância.
“O quarto trimestre de 2014 foi a melhor época de festividades dos últimos tempos”, confirmou Mikako Kitagwa, analista da Gartner, “e a principal razão foi a venda de computadores portáteis incluindo os notebooks leves e finos e os híbridos, que demonstraram um forte crescimento”.
“Estes números apoiam a nossa crença de que os consumidores estão a regressar aos PCs depois de os tablets terem dominado a maioria do mercado”, acrescentou o analista, apesar de, em junho do ano passado, a Gartner ter publicado números a prever que a venda de tablets iria superar a venda de PCs em 2015.
No top 3 das marcas que mais vendem aparecem ainda a HP – que dominou as vendas nos EUA e conseguiu a maior subida a nível global -, com 18,8% de quota, e a Dell que representa 12,7% do mercado.
Os valores referidos dizem respeito às unidades enviadas pelos fabricantes para os retalhistas.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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