Face às pressões de Bruxelas, a Microsoft confirmou que o próximo sistema operativo Windows permitirá que os utilizadores desactivem o Internet Explorer e outros programas que, até aqui, são referidos como aplicações impostas pela marca aos seus clientes, como é o caso do Windows Media Player.

A notícia foi avançada no blog da empresa onde um responsável escreve que "no caso do Windows 7" a Microsoft passa a oferecer "mais controlo, flexibilidade e opções para a gestão das funções disponibilizadas", sendo que "em todas será possível alterar o seu estado para activo ou desactivo".

A empresa cede agora, dois meses depois de ser acusada pela Comissão Europeia de abuso de posição dominante no mercado através da incorporação sistemática de programas no Windows - presente em 90 por cento dos PCs em todo o mundo - em detrimento de outros concorrentes no mercado.

É de recordar que ainda na semana passada a CE anunciou que seria "mais branda" com a Microsoft dado o bom comportamento da empresa após a sua condenação em 2004.