No passado dia 27, o governo da Índia anunciou o sucesso da Missão Shakti, que consistiu no envio de um míssil para destruir um dos seus satélites. Esta ação tornou o país na quarta nação a completar tal feito, depois dos Estados Unidos, Rússia e China.

Apesar de ser referido que o teste foi feito a baixa gravidade, para que qualquer detrito gerado caísse na Terra em poucas semanas, a NASA considerada que a missão foi “desleixada”. Segundo Jim Brindestine, o líder da Agência Espacial norte-americana, “foi algo de muito terrível”, que pode colocar em perigo os astronautas a bordo da International Space Station, citado pelo Engadget.

A NASA afirma que a destruição do satélite gerou pelo menos 400 detritos colocados em órbita, e 60 deles terão, pelo menos, seis polegadas de tamanho. E mesmo que o dito satélite navegasse a baixa altitude, é referido que 24 pedaços gerados pela explosão foram projetados para cima, tornando-se um potencial risco.

A Analytical Graphics fez um vídeo a simular a destruição do satélite e os respetivos detritos, como pode ver. A NASA estima que o risco para a ISS aumentou em 44% nos últimos 10 dias. No entanto, em caso de emergência, a ISS poderá executar manobras para se desviar das partículas perigosas.

Este tipo de ações, em que os países decidem desativar ou destruir os seus satélites, mas sem a preparação necessária para recolher os escombros tem aumentado a preocupação da NASA, acerca do congestionamento do entulho espacial. Até agora as colisões foram raras, mas já aconteceram, como um caso de 2009, em que um satélite russo colidiu com uma sonda de comunicações americana, originando milhares de fragmentos. Os cientistas temem que no caso de colisão, os estilhaços que são gerados possam desencadear colisões em cadeia, danificando satélites operacionais…

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