Urano e Neptuno ainda são destinos espaciais pouco falados, mas parece que a NASA já tem delineadas, pelo menos em papel, as primeiras visitas a estes "planetas de gelo". Que podem começar daqui a menos de 20 anos.
Diz a imprensa internacional que a agência espacial tem quatro missões em perspetiva, que incluem voos rasantes destinados a registar detalhes da superfície dos planetas e o envio de sondas atmosféricas para recolher amostras e estudar os níveis de gases e outros elementos.
As experiências vão permitir “um estudo profundo de todos os aspectos do sistema de cada planeta: anéis, satélites, atmosfera e magnetosfera", explicou Emi Saymon, uma das responsáveis pela equipa de investigação Ice Giants Pre-Decada, citada pela New Scientist.
Perceber como se formaram Urano e Neptuno ajudará a explicar o como e o porquê de os gigantes gelados serem diferentes dos gigantes gasosos, como por exemplo Saturno.
Tal não será para agora, no entanto. Para começar a viagem dura pelo menos 14 anos e além disso, vai precisar de energia nuclear, já que são planetas que se encontram muito longe do Sol. Acrescente-se que o plutonio-238 usado pela NASA como combustível é escasso e, devido ao imposto por acordos internacionais, a sua produção esteve praticamente congelada até 2013.
Posto isto, com alguma sorte, a janela de lançamento para uma missão, que primeiramente teria Urano como alvo, poderá acontecer em 2034, mais ano menos ano. Já Neptuno, se não houver nada antes de 2030, só mesmo a partir de 2040, aproveitando assim o impulso gravitacional que pode ser dado por Júpiter, explicam os investigadores.
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