Após seis meses de trabalho, a IBM continua a inovar, desta vez com uma infra-estrutura tecnológica, baseada na computação autónoma, cuja particularidade é permitir a qualquer máquina presente numa empresa funcionar e gerir-se a si própria. Este novo conjunto de programas plug and play, de serviços e de tecnologia disponibiliza chaves automáticas de processos de negócio, que predizem, identificam e interceptam problemas em tempo real.


Outra das vantagens desta visão inovadora da IBM é a possibilidade de efectuar uma referenciação de negócio, mediante um mapa informativo dos processos, a partir do qual os fornecedores e clientes desenvolvem e podem aplicar avançada tecnologia de e-business. Mas computação autónoma também significa a inclusão de tecnologias de segurança e gestão de ponta, no âmbito de infra-estruturas de TI, (em cujas funcionalidades se pode integrar o software Tivoli).


Estas três coordenadas são parte do Projecto eLiza da IBM, um programa de vários milhares de milhões de dólares para desenvolver sistemas de auto-gestão que reduzem os custos e a complexidade das infra-estruturas de TIS.


A IBM lançou um grande desafio à indústria, ao governo e às unidades de pesquisa das universidades para se concentrarem no desenvolvimento de tecnologias, que possibilitem aos sistemas de computação operar com autonomia, de acordo com os contornos do projecto eLiza, que lidera este grande desafio e que chama a atenção de potenciais parceiros da indústria.


Neste sentido, alguns fabricantes como a BMC Software, a Candle, a Nortel e cerca de vinte clientes, dos quais se destacam Danske Bank, Merrill Lynch e a Terra Lycos, já se juntaram à IBM para seguirem aquela estratégia e ajudarem na definição da computação autónoma.


"Os clientes estão dominados pelo "marcar passo" e pelos custos da tecnologia, por isso nos precisamos de simplificar a gestão de uma infra-estrutura de e-business" afirmou Irving Wladawsky-Berger, vice presidente da departamento de Tecnologia e Estratégia da IBM em comunicado. Sugeriu ainda que "pela incorporação de tecnologia que automaticamente se gere a ela própria, podemos minimizar os graus de gestão humana e aumentar a performance e eficiência, enquanto a mesma se simplifica perante os clientes e se ensina a retirar maior proveito".

Como funciona um ambiente eLiza

Os novos serviços de gestão de e-business da IBM possibilitam e suportam a ligação autónoma de processos de negócio a recursos informativos, desde o primeiro momento. Este pacote de serviços polivalentes alerta para falhas em tempo real, identificando detalhadamente os problemas que afectam o processo de negócio, através de esboços provenientes de uma interface gráfica, que acompanha o decorrer dos eventos. Os tais esquemas ou esboços alertam para acontecimentos ocasionais, que afectem os objectivos de negócio, assegurando que qualquer quebra de performance é verificada e corrigida em tempo real.


Este centro de comando virtual prepara "vigilantes" mediante uma constante actualização centralizada e instantânea das operações de negócio, que garantem decisões de negócio autónomas também em tempo real.


Um das tecnologias de ponta que está na base destes serviços é uma máquina de inferência, que traduz os objectivos e as políticas de negócio para as regras de linguagem de programação. Esta máquina, denominada Active Middleware Information Technology, correlaciona dinamicamente os eventos que ocorrem nos processos críticos de negócio e optimiza de modo substancial toda a performance da empresa.


Juntamente com este novo serviço, encontram-se já algumas tecnologias, desenvolvidas no âmbito do Projecto eLiza e agora disponíveis também com a família eServer. Os eServers facultam software que automatiza a gestão e segurança das infra-estruturas de TI. De acordo com a IBM estes serviços evitam custos imprevistos, aumentam a performance do sistema e simplificam a gestão da informação do utilizador.

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