Para resolver uma das maiores questões de todos os tempos são necessárias grandes medidas. Está o Homem sozinho no Universo? Será que existem sinais de vida no e fora do Sistema Solar? E com base nestas e em muitas mais questões surge a iniciativa Nexus for Exoplanet System Science (NExSS).

A nova organização vai ser liderada pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA na sigla em inglês) e vai incidir sobretudo nos exoplanetas que apresentam condições prováveis para o suporte de formas de vida tal como são conhecidas na Terra.

"A procura de exoplanetas não é apenas uma prioridade para astrónomos, também é de grande interesse para cientistas planetários e climáticos", disse em comunicado um dos executivos da NASA, Jim Green.

Perceber como a biologia interage com a atmosfera, geologia e oceanos são formas de perceber possíveis variantes para a criação de condições de vida - nem que seja microbiana.

Além da teoria, os investigadores vão também desenvolver em conjunto novas ferramentas que permitam perceber de forma mais rápida e mais precisa se um planeta tem ou não condições e sinais de vida.

A NExSS já está a planear o acompanhamento das próximas três grandes missões de observação e descoberta de exoplanetas: TESS em 2017, JWST em 2018 e WFIRST na década de 2020.

Os interessados podem ficar a conhecer melhor as diferentes equipas que vão constituir a NExSS na informação disponibilizada pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA.

O novo grupo surge numa altura em que as "bússola da vida alienígena" parece estar a ficar mais ativa: acredita-se que uma das luas de Saturno pode ser um bom foco de vida biológica, enquanto vários investigadores estão certos de que nos próximos 20 anos vai chegar a confirmação de que não estamos - ou não estivemos - sozinhos no Universo.


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