Há muito tempo que se fala numa atualização da Switch que está no mercado há quatro anos. Mas os indícios de que a Nintendo poderá nem esperar pela E3 pelo anúncio da badalada versão com ecrã OLED e suporte a 4K são elevados. Ao confirmar-se, a fabricante nipónica poderá começar a fabricar a consola em julho, com previsão de lançamento entre setembro ou outubro.
A decisão da Nintendo revelar a consola antes da E3 servirá para abrir espaço aos estúdios anunciarem os primeiros jogos que tiram partido das atualizações da consola.
As informações, avançadas pela Bloomberg através de pessoas próximas do tema, dão ainda nota de que a consola será um pouco mais cara que a versão original. E a nova consola pretende mesmo substituir a primeira versão ao longo do tempo, depois de terminado o seu stock. Passam a estar disponíveis a atual Switch Lite, a versão totalmente portátil da consola, e a futura Switch Pro (nome não final).
Segundo foi referido anteriormente, a nova consola terá um ecrã OLED de 7 polegadas, fornecido pela Samsung Display, alimentado por uma placa gráfica mais potente da NVidia, com capacidade de resolução 4K quando encaixada na sua dockstation.
Esta versão da consola vai mesmo utilizar a tecnologia DLSS (Deep Learning Super Sampling) da NVidia, que tem sido utilizada no PC para otimizar a prestação dos jogos e na fluidez das imagens. Esta tecnologia permite fazer renders através de inteligência artificial e no caso da Switch, ajudaria a reproduzir gráficos a 4K quando a consola é ligada ao televisor, alavancado pela introdução de mais memória, além do novo CPU e GPU.
De lembrar que o lançamento da nova versão poderá ser afetado pela crise de semicondutores, que tem ditado a escassez de componentes eletrónicos que tem prejudicado todas as indústrias tecnológicas, incluindo o gaming. Desde que foram lançadas em novembro de 2020, a PS5 e a Xbox Series X|S estão constantemente esgotadas, por não haver stock suficiente para a grande procura. E trata-se de um problema que pode arrastar-se até 2023. Ainda esta semana os Estados Unidos podem aprovar um pacote de incentivo à indústria dos semicondutores no valor de 52 mil milhões de dólares. No entanto, a Nintendo ainda utiliza componentes de gerações anteriores no fabrico da sua consola, e poderá não sofrer tanto as consequências desta crise. As suas preocupações prendem-se com os componentes do novo ecrã e os chips de bluetooth.
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