
"Temos de proteger a segurança humana. Embora a tecnologia e o resultado sejam semelhantes, as características para a segurança humana são diferentes", disse o fundador da SoftBank, Masayoshi Son, num evento na capital japonesa, que contou também com a presença do diretor executivo da OpenAI, Sam Altman.
Num encontro entre os dois, Son mencionou a DeepSeek e deixou uma pergunta a Altman sobre a empresa chinesa, ao que Altman, sem se referir à concorrente da China, respondeu que "a sociedade tem de decidir quais são os limites do setor".
"Dependendo do país de origem, podem surgir situações muito perigosas, se utilizarmos esta tecnologia de forma incorreta, o que pode desencadear uma situação muito má para a humanidade", afirmou Son.
Altman, de forma mais positiva, disse que a sociedade como um todo "vai conseguir fazer as coisas corretamente".
Quanto aos comentários sobre se a IA poderia roubar trabalho, os dois empresários mostraram-se otimistas, afirmando que a humanidade "encontra sempre novos empregos" e que a tecnologia "é capaz de gerar novo conhecimento".
Também hoje, os responsáveis das duas empresas anunciaram um acordo de parceria estratégica para criar a empresa conjunta SB OpenAI Japan, com um projeto de IA generativa chamado "Crystal".
Son afirmou que o objetivo é desenvolver "soluções de ponta" para as empresas e disse que a SoftBank se vai tornar no primeiro utilizador do projeto no âmbito do serviço de mensagens Line ou da aplicação de pagamentos PayPay.
O anúncio surge depois de vários meios de comunicação social terem noticiado, na semana passada, que a SoftBank está em negociações para investir até 25 mil milhões de dólares (24 mil milhões de euros) na OpenAI, num negócio que a tornaria o maior financiador do fabricante do ChatGPT.
A notícia surge também depois de o novo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado um investimento de até 500 mil milhões de dólares (488 mil milhões de euros) no setor privado para construir uma infraestrutura de IA. Este projeto avançado por Trump vai ser formado pela OpenIA, SoftBank e Oracle, que terá início com um investimento num centro de dados no Texas, sul dos Estados Unidos, expandindo-se depois a outros estados.
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