
Em maio, a OpenAI anunciou a compra da io, a empresa criada por Jony Ive, designer do iPhone, iPad e outros produtos icónicos da Apple, por 6,5 mil milhões de dólares. Agora, surgem novos detalhes acerca do primeiro “fruto” deste negócio.
Os pormenores surgem em documentos legais que fazem parte de um processo judicial submetido pela iyO. A empresa, especializada no desenvolvimento de auriculares “alimentados” por IA, acusa a OpenAI de usar indevidamente a sua marca registada.
Recentemente, a empresa liderada por Sam Altman removeu a página relativa ao negócio com a io, assim como outros materiais promocionais acerca do negócio, devido a uma ordem judicial. “Não concordamos com a queixa e estamos a analisar as nossas opções”, afirmou a empresa na rede social X.
De acordo com os documentos, executivos da OpenAI e antigos responsáveis da Apple, que estão a trabalhar atualmente na io, passaram o último ano a investigar mais sobre dispositivos intra-auriculares.
Como avança o TechCrunch, as empresas compraram, pelo menos, 30 modelos de auscultadores de várias marcas para analisar as soluções atualmente disponíveis no mercado. Além disso, as empresas reuniram-se com membros da direção da iyO para demonstrar a sua tecnologia.
Mas, afinal, o primeiro produto com IA da OpenAI poderá não ser um par de auscultadores. Em declarações ao tribunal, Tang Tan, Chief Hardware Officer da io, afirma que o protótipo mencionado por Sam Altman no vídeo de lançamento do projeto “não é um dispositivo intra-auricular, nem um wearable”.
Segundo o mesmo responsável, o protótipo ainda não está finalizado e o produto final está a pelo menos um ano de ser oficialmente anunciado ou colocado no mercado.
No vídeo em questão, que foi entretanto removido da conta de YouTube da OpenAI, Sam Altman mencionava que as empresas estavam a trabalhar no desenvolvimento de uma “família” de dispositivos com IA que contavam com várias capacidades.
Anteriormente, o CEO da tecnológica tinha revelado, durante uma reunião com funcionários, que o dispositivo em desenvolvimento seria compacto o suficiente para caber no bolso, mas também poderia ser usado sobre uma secretária, noticiou o The Wall Street Journal.
De acordo com Sam Altman, o equipamento terá noção do ambiente que rodeia o utilizadores, podendo ser usado como um complemento do smartphone e do computador. No futuro, a OpenAI tenciona avançar com a produção de 100 milhões de unidades do seu primeiro gadget, numa estratégia que poderá acrescentar um bilião de dólares ao valor da empresa.
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