De acordo com um estudo realizado pela empresa de estudos de mercado Gartner Dataquest as empresas europeias não vão aumentar o investimento em tecnologias de informação até finais de 2003. Apesar das companhias terem atingido os valores mais baixos de que há memória e da IDC ter estimado para este ano um crescimento na ordem do seis por cento, 2002 não deverá ser o ano da recuperação económica afirma Steve Prentice, vice presidente e director de pesquisa da Gartner.



Enquanto que no ano passado o aumento dos orçamentos na área das TIs foi de cinco a seis por cento, este ano deverá ser de apenas 4,4 por cento. Na opinião de Steve Prentice, só a partir da segunda metade do próximo ano é que se vão começar a sentir alguns sinais de recuperação, embora o número de empresas que está neste momento a considerar a redução dos seus orçamentos seja menor que a registada a meio de 2001.



Segundo a Gartner Dataquest o número de empresas que está a pensar não aumentar os seus orçamentos é igual ao das que tencionam fazê-lo, o que pode significar o fim da crise, mas não o começo de uma recuperação.



Outra das conclusões deste estudo revela que as empresas estão a gastar os seus orçamentos para a área das TIs de diferentes maneiras, ou seja, investem menos em hardware e infa-estruturas e mais em integração dos diferentes sistemas que instalaram anteriormente.



Isto significa que os fabricantes de hardware, equipamentos de telecomunicações, rede de banda larga e alguns fornecedores de software continuarão a enfrentar alguns desafios durante os próximos meses. Todavia, a integração e a contratação de serviços a terceiros continuam a manter resultados estáveis. A Gartner chama ainda atenção para o facto de os serviços Web e a integração de todas as operações de uma empresa numa série sites Web estarem ainda muito longe de se tornarem realidade, apesar da sua recente promoção junto do meio empresarial.



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