O Proliferation Committee of the Open Source Initiative (OSI) deu a conhecer o primeiro esboço de de uma análise sobre as várias licenças disponíveis para o software open source. Este parecer defende a redução do número de licenças disponíveis, mas não apoia a standartização da General Public Licence (GPL). Em vez disso, propõe a criação de três categorias distintas de licenciamento que divide em preferidas, recomendadas mas não preferidas e não recomendadas.




"Percebemos que a maioria dos projectos open source usam o GPL e que este nem sempre funciona bem com outras licenças". "Também percebemos que o GPL seja uma excelente escolha para para algumas pessoas e uma escolha menos boa para outras. Desta forma, não podemos simplesmente recomendar que toda a gente use GPL", sublinha o documento, acrescentando que uma recomendação deste tipo não resolveria o problema da proliferação de licenças.




De acordo com a proposta do grupo, a primeira categoria incluiria licenças mais populares e aquelas que são usadas por comunidades mais relevantes. O segundo grupo incluiria propostas de licença especiais e o terceiro licenças redundantes, não reutilizáveis ou impossíveis de categorizar.




No primeiro, incluir-se-iam a licença Apache, GPL, a Mozilla Public Licence e a Common Development and Distribution Licence (CDDL) desenvolvida pela Sun para o OpenSolaris. Por seu lado, no terceiro grupo estariam nove licenças redundantes e 24 não reutilizáveis por serem exclusivas dos seus autores. Nas três categorias são definidas termos aplicáveis aos governos, instituições de educação e desenvolvimentos de teste.




O rascunho do documento que conhecerá versão definitiva daqui a algum tempo já levanta dúvidas sobre o modelo de organização das 58 licenças hoje existentes para o software open source, que confundem os utilizadores e não simplificam a adopção deste tipo de software.



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