Os administradores judiciais vão garantir o acesso à plataforma informática da justiça, algo que era uma reivindicação antiga. Passará ainda a existir um repositório online para decisões judiciais, que por essa via poderão ser comunicadas a diferentes entidades, de forma automática e sem gastar papel.

A informação foi dada ao jornal Público pela presidente do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGJEJ), Albertina Pedroso, e pelo vogal responsável pela área das tecnologias, Joaquim Melo.

Os mesmos responsáveis também revelaram que em breve as certidões judiciais passarão a ser digitais, o que vai permitir que um mesmo documento seja usado (e pago) apenas uma vez. Por enquanto, o projeto está em fase piloto e só alguns tribunais de Lisboa e Porto vão oferecer a possibilidade, dando aos cidadãos um código de acesso à certidão, que ficará disponível online para descarregar quantas vezes forem necessárias.

A participação de crimes por via eletrónica, uma das medidas que poderá ter um impacto importante na agilização de processos e mesmo em termos de poupanças de custos, está a ser testada com a PSP desde abril e tem vindo a ser alargada. "Neste momento está em quatro ou cinco Departamentos de Investigação e Ação Penal", referiram os responsáveis ao Público.

Até final do ano a opção ficará disponível para todos os intervenientes no processo, que para tirar partido da novidade terão de adaptar os seus sistemas informáticos, algo que a PSP não precisa de fazer, mas que a GNR e a PJ ainda têm de garantir.

 

Os responsáveis do IGFEJ asseguram que todas as novas funcionalidades em desenvolvimento serão suportadas pela plataforma Citius sem problemas, ainda que tirem partido de tecnologias modernas. 

Não perca as principais novidades do mundo da tecnologia!

Subscreva a newsletter do SAPO Tek.

As novidades de todos os gadgets, jogos e aplicações!

Ative as notificações do SAPO Tek.

Newton, se pudesse, seguiria.

Siga o SAPO Tek nas redes sociais. Use a #SAPOtek nas suas publicações.