As correções estão organizadas em 13 boletins de segurança: 3 assinalados como críticos e 10 como importantes. Os mais críticos – o MS15-043, o MS15-044 e o MS15-045 -, cobrem as vulnerabilidades na execução remota de código no Windows, Internet Explorer (IE), Office, Microsoft .NET Framework, Microsoft Lync e Silverlight.

As vulnerabilidades mais criticas no IE permitem aos invasores a execução de um código nas máquinas quando os utilizadores visitam páginas maliciosas na Internet, de acordo com Wolfgang Kandek, o diretor técnico de segurança da Qualys, como citado no PCWorld. Por essa razão, Kandek classifica o MS15-043 como a principal prioridade para os administradores de sistemas e utilizadores.

A próxima prioridade na lista é o MS15-044, de acordo com Kandek. O update corrige duas vulnerabilidades que afetam um número considerável de produtos da Microsoft. Os atacantes podem tirar proveito destas falhas ao incorporarem uma fonte criada especialmente em documentos ou páginas online.

“Atualizem rapidamente, em menos de duas semanas se conseguirem”, alertou Kandek. O principal motivo para o alerta é o facto de os criminosos estarem cada vez mais rápidos a explorar as falhas existentes nos sistemas operativos.

Nos dispositivos de desktop que tem o modo de atualização automático ativo, as correções serão instaladas normalmente. Apesar do grande número de atualizações, o tamanho não é muito grande - menos de 200 MB para uma máquina que tenha o Windows 8.1 instalado e menos de 250 MB numa com o Windows 7 e o Office instalados.

Os especialistas da área de segurança, alertam as empresas que se devem começar a acostumar com uma elevada frequência de patches lançadas pela Microsoft. A companhia está a planear lançar updates do Windows 10 conforme fiquem prontos, ao invés de as lançar em datas fixas, como de costume.

A nova versão do sistema operativo da Microsoft vai ser lançada no verão e ontem, 13 de maio, ficou-se a saber que no total existirão sete versões diferentes do Windows 10.


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