No final de 2016 as vendas relacionadas com jogos para PC deverão render 29 mil milhões de dólares em todo o mundo, enquanto as vendas no mercado de consolas ficarão pelos 28 mil milhões de dólares, segundo estimativas da PwC detalhadas pela Cnet.
As análises que apontam para esta inversão de tendência e revelam que o PC voltará a ser a plataforma preferencial para jogar num prazo relativamente curto também apontam culpados e há um que se destaca: a Steam.
A plataforma de jogos da Valve alcançou um sucesso gigantesco e é uma das grandes responsáveis por esta renovação de tendências. Três em cada quatro jogos para PC vendidos em todo o mundo são comercializados através do serviço de jogos em streaming Steam.
A oferta e a própria estrutura do serviço, que incentiva a partilha e permite aos programadores darem a conhecer jogos que ainda não estão terminados são atrativos para os dois ingredientes fundamentais no sucesso de qualquer plataforma de jogos: os jogadores e os programadores.
Os especialistas consideram que a fomentar o regresso dos PCs, como suporte preferencial para jogar, estão também fenómenos recentes, como o sucesso dos e-sports, que têm no centro jogos com versões só para PC ou a chegada para muito breve de novos dispositivos de realidade virtual, embora já se saiba que alguns dos projetos vão estar ligados a consolas: Sony e PlayStation ou Oculus VR e Xbox, por exemplo. No caso dos Oculus Rift a parceria com a Microsoft é apenas uma das variantes do projeto. Para o PC está reservado todo o potencial do dispositivo, até por questões de performance.
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