Conhecido no mundo online como “Zambrius”, o jovem de 19 anos é líder do grupo português de hackers denominado por CyberTeam. No dia 15 de novembro, durante a primeira volta das eleições municipais, o jovem assumiu publicamente a autoria dos ataques cibernéticos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil. Zambrius acrescenta que o grupo terá atacado, ao longo do ano, pelo menos outros 61 domínios “.br”, e desde 2017 foram invadidos 140.

Entre as suas reivindicações, o líder da CyberTeam assumiu também a invasão do Ministério da Saúde, que segundo o jornal O Estado de São Paulo, prejudicou a divulgação de dados sobre a COVID-19.

No seguimento dessas declarações ao jornal, onde terá afirmado que os ataques foram feitos através do smartphone e que se tivesse um computador os ataques teriam um impacto maior, o jovem terá sido detido novamente pela Polícia Judiciária, através da unidade de combate ao cibercrime, avança a TVI. O jovem será apresentado ao tribunal, apontado como reincidência dos crimes, ficando à espera das novas medidas de coação.

Também no Brasil foram detidos outros três hackers, alegadamente cúmplices de Zambrius. “Os detidos faziam parte de diferentes redes criminosas, agora afetadas por esta operação policial, e atuavam concertada e transnacionalmente, atacando funções de Estado, infraestruturas críticas e interesses económicos diversos", afirmou a Polícia Judiciária, citada pelo canal televisivo. Foram também apreendidos meios informáticos e informação pertinente para a investigação. O inquérito policial está a investigar os crimes de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa.

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